Recentemente efetuei mais uma alteração na minha Suzuki Intruder 125. Desta vez, instalei um Comando Avançado Dalava’s (R$ 490,00 pelo site da loja, mais a postagem) e o guidão da Yamaha RX 180 Custom (R$ 55,00 por um contato no Orkut, na comunidade Intruder 125, com a postagem).
Segue um comparativo de antes e depois.
Antes:
Guidão original
Guidão e comando originais
Depois:
Guidão RX 180
Guidão e comando avançado Dalava’s
A mudança não é tão simples de ser feita. O comando avançado não tem tanto segredo, é tirar um e por o outro, muito embora foi preciso fazer alguns ajustes numa haste do freio traseiro que raspava no chassi da moto. Já o guidão, para ser trocado, exige que seja modificada a posição dos cabos de embreagem, acelerador, freio dianteiro e parte elétrica.
Isso não é coisa que eu conseguiria fazer sozinho, mas não foi problema para o pessoal do Instituto Capacite, daqui de São José do Rio Preto - SP.
Para trocar o guidão, é necessário que se remova o banco e o tanque da moto, para trocar a posição dos cabos.
Nota: NÃO É PRECISO CERRAR O GUIDÃO!
No Instituto Capacite, ainda com o guidão original
Já com o guidão novo, quase pronto!
Pessoal do Instituto Capacite, eu recomendo! Contato: 17 8804 0866 - Igor
Sem demora, já me acostumei com a nova forma de passear com minha Intruder. A alteração torna bem mais agradável a pilotagem (tenho 1,70m).
O Instituto Capacite também oferece curso para aqueles que querem aprender a cuidar de suas motos, ou até mesmo exercer a profissão de mecânico.
Ainda estão por vir: bolha, sissy bar (essa a pedido especial da namorada) e alforjes!
Depois do banho
Mais uma do guidão
Devidamente encerada
Um dia na vida
terça-feira, 19 de julho de 2011
domingo, 27 de fevereiro de 2011
Procurando por informações em foruns na internet sobre customização de Suzuki Intruder 125, encontrei uma dica bem simples e prática, que é a mudança do farol original pelo farol de brasília.
Encontrei essa dica na comunidade Intruder 125 do Orkut, e um tutorial bem fácil de ser seguido pelo site motonline (segue o link no final).
O farol de brasília se adapta perfeitamente à estrutura da Intruder e tem uma vantagem: é muito mais barato que o original. Dizem produz um feixe de luz mais agradável à pilotagem, informação que irei atestar esta noite ainda.
O investimento foi de R$ 58,00 na lâmpada Philips Crystalvision 12V 35w/35w H4 facilmente encontrada na rua General Spínola de Castro, pela altura 2600, e R$ 15,40 no farol, comprado no autopeças Furlan, lá na avenida Nossa Senhora da Paz mesmo.
Detalhe: existem dois tipos de farol de brasília. Se quiser fazer isso na sua Intruder, peça o farol que possui um furo embaixo para encaixar a luz fraca.
Inicialmente eu queria colocar a Motovision, que é aquela mais amarelada, pois é mais forte. Optei pela Crystalvision no final, que não é tão forte, mas é mais clara (e tinha a pronta entrega na loja que eu fui...).
Segue agora um comparativo simples do resultado, feita a mudança na sala de casa mesmo:
Luz baixa e luz alta, produzidas pelo conjunto óptico original
Luz baixa e luz alta, com farol de brasília e lâmpada crystalvision 35w
A próxima mudança será no comando: colocarei o comando avançado da Dalava’s e o guidão da RX 180. Só preciso saber certinho como faço com os cabos de freio, acelerador e embreagem com a mudança do guidão. E vou também tirar o cavalete central, que embora é útil, a moto fica visualmente mais atrativa sem ele.
Depois posto no meu perfil do Orkut uma foto do feixe de luz na rua.
Um abraço a todos os Intrudeiros de plantão. E lembrem-se: segurança sempre em primeiro lugar!
Forum para quem quiser fazer o mesmo:
http://www.motonline.com.br/forum/forum_posts.asp?TID=13779
Encontrei essa dica na comunidade Intruder 125 do Orkut, e um tutorial bem fácil de ser seguido pelo site motonline (segue o link no final).
O farol de brasília se adapta perfeitamente à estrutura da Intruder e tem uma vantagem: é muito mais barato que o original. Dizem produz um feixe de luz mais agradável à pilotagem, informação que irei atestar esta noite ainda.
O investimento foi de R$ 58,00 na lâmpada Philips Crystalvision 12V 35w/35w H4 facilmente encontrada na rua General Spínola de Castro, pela altura 2600, e R$ 15,40 no farol, comprado no autopeças Furlan, lá na avenida Nossa Senhora da Paz mesmo.
Detalhe: existem dois tipos de farol de brasília. Se quiser fazer isso na sua Intruder, peça o farol que possui um furo embaixo para encaixar a luz fraca.
Inicialmente eu queria colocar a Motovision, que é aquela mais amarelada, pois é mais forte. Optei pela Crystalvision no final, que não é tão forte, mas é mais clara (e tinha a pronta entrega na loja que eu fui...).
Segue agora um comparativo simples do resultado, feita a mudança na sala de casa mesmo:
Luz baixa e luz alta, produzidas pelo conjunto óptico original
Luz baixa e luz alta, com farol de brasília e lâmpada crystalvision 35w
A próxima mudança será no comando: colocarei o comando avançado da Dalava’s e o guidão da RX 180. Só preciso saber certinho como faço com os cabos de freio, acelerador e embreagem com a mudança do guidão. E vou também tirar o cavalete central, que embora é útil, a moto fica visualmente mais atrativa sem ele.
Depois posto no meu perfil do Orkut uma foto do feixe de luz na rua.
Um abraço a todos os Intrudeiros de plantão. E lembrem-se: segurança sempre em primeiro lugar!
Forum para quem quiser fazer o mesmo:
http://www.motonline.com.br/forum/forum_posts.asp?TID=13779
sábado, 12 de fevereiro de 2011
Sobre a realização de atividades filantrópicas e seus efeitos
Hoje eu estava conversando com a minha namorada sobre a realização de atividades filantrópicas e o reflexo disso em nossas vidas e resolvi escrever essa postagem.
Durante a nossa conversa, nos deparamos com a seguinte ideia: ajudar o próximo é uma forma de se ajudar, pois é uma atividade que traz satisfação, pois, é seguida de um sentimento de conforto.
Diante disso, poderíamos afirmar que tais atividades, no fundo, possuem um caráter egoísta, afinal, eu ajudo, pois me sinto bem, se não fosse por isso, não ajudaria. Essa ideia possui um caráter de ação (ajudar) e consequência (satisfação e conforto).
Não me sinto atraído por essa teoria, acredito que existe algo a mais nisso.
Outra coisa: não confio muito em equações que visam positivar o comportamento humano. Não sou adepto do behaviorismo tampouco do positivismo de modo geral (o que de certa forma me causou uma frustração inicial no estudo do Direito, que busco ainda superação).
Se eu pratico filantropia para conseguir satisfação, tenho-a como um meio, e o fim é o meu conforto, ou o conforto de alguém, que seja. Simplista demais.
Durante uma atividade filantrópica, estamos sujeitos a situações que nos colocam defronte a uma adversidade, geralmente, uma pessoa (ou grupo de pessoas) que se encontra em uma situação social, emocional, econômica ou de saúde pior que a nossa. Esse contato é convidativo para algumas reflexões, como: será que realmente meus problemas são grandes? Será que eu me queixo demais? Será que tenho razão em querer tantas coisas, o que eu tenho já não é o suficiente para ser feliz?
Percebam, essa reflexão nos dá uma oportunidade de auto-conhecimento, que é essencial para uma vida mais equilibrada. Conhecer a si mesmo, reconhecer suas fraquezas, dominar suas vontades incessantes, perceber o lugar que você ocupa em sua sociedade e agir da melhor maneira possível para tornar o lugar onde você vive um ambiente melhor para você e para os outros viverem. Todas essas características podem ser desenvolvidas (não somente) pela execução de trabalhos filantrópicos. Esses trabalhos nos tornam mais humanos.
Por isso acredito que dizer que a filantropia é boa porque dá um bem-estar é uma forma não tão adequada de ver as coisas. Ainda, dizer que a busca por esses trabalhos é uma busca egoísta, pois visa o bem-estar de quem faz a busca, é um equívoco.
Cabe aqui um dizer bem antigo: quando a árvore souber que é uma árvore e ocupar o seu devido lugar e uma pedra souber que é uma pedra e ocupar o seu devido lugar, o paraíso terá chegado.
A busca em ajudar o próximo nos traz uma reflexão que é saudável, expande nossa consciência, nos aproxima de nós mesmos.
Fique ciente do seu lugar. Fique consciente. Seja sua consciência. Ou você está no piloto automático?
Pense nisso.
Durante a nossa conversa, nos deparamos com a seguinte ideia: ajudar o próximo é uma forma de se ajudar, pois é uma atividade que traz satisfação, pois, é seguida de um sentimento de conforto.
Diante disso, poderíamos afirmar que tais atividades, no fundo, possuem um caráter egoísta, afinal, eu ajudo, pois me sinto bem, se não fosse por isso, não ajudaria. Essa ideia possui um caráter de ação (ajudar) e consequência (satisfação e conforto).
Não me sinto atraído por essa teoria, acredito que existe algo a mais nisso.
Outra coisa: não confio muito em equações que visam positivar o comportamento humano. Não sou adepto do behaviorismo tampouco do positivismo de modo geral (o que de certa forma me causou uma frustração inicial no estudo do Direito, que busco ainda superação).
Se eu pratico filantropia para conseguir satisfação, tenho-a como um meio, e o fim é o meu conforto, ou o conforto de alguém, que seja. Simplista demais.
Durante uma atividade filantrópica, estamos sujeitos a situações que nos colocam defronte a uma adversidade, geralmente, uma pessoa (ou grupo de pessoas) que se encontra em uma situação social, emocional, econômica ou de saúde pior que a nossa. Esse contato é convidativo para algumas reflexões, como: será que realmente meus problemas são grandes? Será que eu me queixo demais? Será que tenho razão em querer tantas coisas, o que eu tenho já não é o suficiente para ser feliz?
Percebam, essa reflexão nos dá uma oportunidade de auto-conhecimento, que é essencial para uma vida mais equilibrada. Conhecer a si mesmo, reconhecer suas fraquezas, dominar suas vontades incessantes, perceber o lugar que você ocupa em sua sociedade e agir da melhor maneira possível para tornar o lugar onde você vive um ambiente melhor para você e para os outros viverem. Todas essas características podem ser desenvolvidas (não somente) pela execução de trabalhos filantrópicos. Esses trabalhos nos tornam mais humanos.
Por isso acredito que dizer que a filantropia é boa porque dá um bem-estar é uma forma não tão adequada de ver as coisas. Ainda, dizer que a busca por esses trabalhos é uma busca egoísta, pois visa o bem-estar de quem faz a busca, é um equívoco.
Cabe aqui um dizer bem antigo: quando a árvore souber que é uma árvore e ocupar o seu devido lugar e uma pedra souber que é uma pedra e ocupar o seu devido lugar, o paraíso terá chegado.
A busca em ajudar o próximo nos traz uma reflexão que é saudável, expande nossa consciência, nos aproxima de nós mesmos.
Fique ciente do seu lugar. Fique consciente. Seja sua consciência. Ou você está no piloto automático?
Pense nisso.
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Camisinhas nas escolas públicas
Num dia desses ingressei numa conversa sobre a distribuição de preservativos na rede pública de ensino. Aliás, raras vezes encontra-se pessoas interessadas em debater tais assuntos por livre e expontânea vontade, mas isso será tema de outra postagem. Aqui vai uma breve análise da situação geral.
Fato é que a distribuição das camisinhas gerou polêmica. De um lado, defende-se a integridade moral do jovem, acusando um possível incentivo à prática sexual. De outro, encontra-se o apelo para o uso do preservativo nas relações sexuais, visto o largo número de jovens grávidas e a constante luta contra as doenças sexualmente transmissíveis. E ainda existe aquele grupo que não está nem de um lado e nem do outro, que não quer saber de nada; mas esse grupo não interessa para essa postagem, insisto.
O incentivo à prática sexual não acontece com a distribuição de preservativos na escola ou em qualquer lugar que sejam distribuidos. Quando se fala em distribuição de preservativos, presume-se que todo o trâmite para que se chegue na relação sexual já aconteceu, ou que todo o aparato necessário para que ocorra a transa, desde o “estímulo” da prática até a possibilidade de consumação do ato, existe em algum lugar acessível para o jovem.
Se existe esse acesso, por que não aprimorar o acesso à informação e à prevenção?
O verdadeiro incentivo que o jovem encontra não é nada menos que um reflexo da sociedade em que vive. Não é somente de dentro das escolas que o jovem encontra justificativas/ estímulos para iniciar uma vida sexualmente ativa. As mídias trazem um teor sexual em propagandas e novelas de inúmeras formas. Progamas de televisão possuem o apelo sexual como forma de fomentar a audiência. Outdoors, cartazes e até anúncios em ônibus exploram o corpo humano de forma sensual, usando esse apelo para atrair a atenção do público consumidor, o que também compreende os jovens e crianças. Em certos casos, não é preciso nem olhar tão longe (longe = televisão). Basta olhar para o sofá ao lado que se encontra justificativas (ou carência de informação) para iniciar-se numa vida sexual ativa.
Outra coisa: não é na escola que o jovem decidirá se fará sexo ou não. Essa questão é algo que deveria ser tratado em casa, pelos pais. Mas, enquanto houver essa delegação de funções que a Família joga para a escola, não teremos muito progresso na educação de nossos jovens.
Além de sexo ser bom e ser utilizado como um fim em si mesmo, o que já é justificativa mais que suficiente para a maioria, o jovem, inicialmente do sexo masculino mas não somente do sexo masculino, é inserido num contexto que reza que quanto maior o número de relações sexuais alcançadas, ou conquistadas, maior será o status dentro do grupo em que vive.
Agrumenta-se que escola não é lugar para distribuir preservativos, pois o serviço já é realizado nos postos públicos de saúde. A distribuição nas escolas gerará uma banalização do sexo.
Esse agrumento é provável. Porém, é inegável que se possa afirmar que a distribuição pelos postos públicos de saúde não tem atingido uma eficácia razoável quando se trata do público alvo dessa postagem. O jovem não vai até a camisinha. Pelo menos não ia. O jovem também não possui as melhores ferramentas para lidar com o jogo da sedução, sendo que, diversas vezes, é impossível prever quando será necessária a posse de um preservativo. Ter o acesso facilitado é favorecer a prevenção nas mais variadas circunstâncias.
Eu cursei o Ensino Fundamental integralmente nas escolas públicas, especificamente da quinta à oitava série, na escola Pio X de São José do Rio Preto. Hoje conto com 21 anos. Inúmeras vezes recebi dentro das salas de aula, em palestras, aulas e diversas ocasiões, preservativos das mãos de palestrantes. Até a oitava série, então último ano antes do Ensino Médio, fui diversas vezes informado dos riscos de uma relação sexual desprotegida. Isso ajudou muito na minha formação, mas não se compara com a imensa carga de informação que recebi dentro de minha própria casa, pela qual serei eternamente grato.
Acima de tudo, a mais importante conquista que essa atitude do Progama Nacional de DST e Aids teve foi o fomento ao debate. Mais do que levar a camisinha para os jovens, o Estado levou a discução, o questionamento. Levantar a população para debater o assunto pode ser o passo mais difícil e mais importante de uma grandiosa batalha contra a gravidez precoce e indesejada, contra a má-formação dos jovens, contra a expanção de doenças relacionadas ao sexo e a favor de um futuro melhor para nossos jovens. Está de parabéns essa iniciativa.
Eu já debati isso com meus conhecidos e continuo o fazendo. E você, fará parte dessa conquista? Basta um dia na sua vida para participar de uma mudança para melhor, não custa muito.
Fato é que a distribuição das camisinhas gerou polêmica. De um lado, defende-se a integridade moral do jovem, acusando um possível incentivo à prática sexual. De outro, encontra-se o apelo para o uso do preservativo nas relações sexuais, visto o largo número de jovens grávidas e a constante luta contra as doenças sexualmente transmissíveis. E ainda existe aquele grupo que não está nem de um lado e nem do outro, que não quer saber de nada; mas esse grupo não interessa para essa postagem, insisto.
O incentivo à prática sexual não acontece com a distribuição de preservativos na escola ou em qualquer lugar que sejam distribuidos. Quando se fala em distribuição de preservativos, presume-se que todo o trâmite para que se chegue na relação sexual já aconteceu, ou que todo o aparato necessário para que ocorra a transa, desde o “estímulo” da prática até a possibilidade de consumação do ato, existe em algum lugar acessível para o jovem.
Se existe esse acesso, por que não aprimorar o acesso à informação e à prevenção?
O verdadeiro incentivo que o jovem encontra não é nada menos que um reflexo da sociedade em que vive. Não é somente de dentro das escolas que o jovem encontra justificativas/ estímulos para iniciar uma vida sexualmente ativa. As mídias trazem um teor sexual em propagandas e novelas de inúmeras formas. Progamas de televisão possuem o apelo sexual como forma de fomentar a audiência. Outdoors, cartazes e até anúncios em ônibus exploram o corpo humano de forma sensual, usando esse apelo para atrair a atenção do público consumidor, o que também compreende os jovens e crianças. Em certos casos, não é preciso nem olhar tão longe (longe = televisão). Basta olhar para o sofá ao lado que se encontra justificativas (ou carência de informação) para iniciar-se numa vida sexual ativa.
Outra coisa: não é na escola que o jovem decidirá se fará sexo ou não. Essa questão é algo que deveria ser tratado em casa, pelos pais. Mas, enquanto houver essa delegação de funções que a Família joga para a escola, não teremos muito progresso na educação de nossos jovens.
Além de sexo ser bom e ser utilizado como um fim em si mesmo, o que já é justificativa mais que suficiente para a maioria, o jovem, inicialmente do sexo masculino mas não somente do sexo masculino, é inserido num contexto que reza que quanto maior o número de relações sexuais alcançadas, ou conquistadas, maior será o status dentro do grupo em que vive.
Agrumenta-se que escola não é lugar para distribuir preservativos, pois o serviço já é realizado nos postos públicos de saúde. A distribuição nas escolas gerará uma banalização do sexo.
Esse agrumento é provável. Porém, é inegável que se possa afirmar que a distribuição pelos postos públicos de saúde não tem atingido uma eficácia razoável quando se trata do público alvo dessa postagem. O jovem não vai até a camisinha. Pelo menos não ia. O jovem também não possui as melhores ferramentas para lidar com o jogo da sedução, sendo que, diversas vezes, é impossível prever quando será necessária a posse de um preservativo. Ter o acesso facilitado é favorecer a prevenção nas mais variadas circunstâncias.
Eu cursei o Ensino Fundamental integralmente nas escolas públicas, especificamente da quinta à oitava série, na escola Pio X de São José do Rio Preto. Hoje conto com 21 anos. Inúmeras vezes recebi dentro das salas de aula, em palestras, aulas e diversas ocasiões, preservativos das mãos de palestrantes. Até a oitava série, então último ano antes do Ensino Médio, fui diversas vezes informado dos riscos de uma relação sexual desprotegida. Isso ajudou muito na minha formação, mas não se compara com a imensa carga de informação que recebi dentro de minha própria casa, pela qual serei eternamente grato.
Acima de tudo, a mais importante conquista que essa atitude do Progama Nacional de DST e Aids teve foi o fomento ao debate. Mais do que levar a camisinha para os jovens, o Estado levou a discução, o questionamento. Levantar a população para debater o assunto pode ser o passo mais difícil e mais importante de uma grandiosa batalha contra a gravidez precoce e indesejada, contra a má-formação dos jovens, contra a expanção de doenças relacionadas ao sexo e a favor de um futuro melhor para nossos jovens. Está de parabéns essa iniciativa.
Eu já debati isso com meus conhecidos e continuo o fazendo. E você, fará parte dessa conquista? Basta um dia na sua vida para participar de uma mudança para melhor, não custa muito.
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